Carlos Romero Deschamps é um conhecido político e líder sindical mexicano, que atuou como Secretário Geral do poderoso Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros da República Mexicana (STPRM) até 2019. Romero Deschamps também foi um dos principais apoiadores do antigo Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México por décadas. Ele ganhou destaque internacional em conexão com a empresa estatal de petróleo PEMEX, da qual era um alto executivo. Enquanto liderava o STPRM, Romero Deschamps supostamente enriqueceu indevidamente e acumulou uma grande fortuna pessoal. Em 2013, a Forbes o listou entre os dez mais ricos do México, com uma fortuna estimada em cerca de US$ 1,5 bilhão. No entanto, as acusações mais graves contra Romero Deschamps estão relacionadas a corrupção e desvio de recursos da PEMEX. Ele é suspeito de ter participado de esquemas para desviar bilhões de dólares da empresa por meio de subornos e outros meios ilícitos. Embora tenha sido acusado repetidamente de corrupção ao longo dos anos, Romero Deschamps nunca foi condenado pelos crimes de que era acusado. Em resposta à pressão pública e às investigações em curso, Romero Deschamps renunciou ao cargo de Secretário Geral do STPRM em outubro de 2019. No entanto, manteve seu cargo na empresa de petróleo até março de 2020, quando finalmente renunciou a seu cargo na PEMEX, alegando motivos pessoais. O legado de Romero Deschamps é controverso e permanece como um símbolo da corrupção e do clientelismo dentro do governo mexicano e da indústria de petróleo.monte carlos de hoje
