A secularização é um processo social e cultural que se refere à transição da predominância da religião para uma sociedade mais laica, onde as instituições religiosas perdem seu poder e influência na vida da população. Este fenômeno tem sido cada vez mais comum em muitos países ocidentais, onde a religião já não exerce a mesma influência sobre a vida cotidiana das pessoas como costumava ter no passado. A secularização pode ser vista tanto como uma manifestação de liberdade individual quanto como uma ameaça à fé religiosa. Aqueles que defendem a secularização argumentam que a religião deve ser algo pessoal e que a sociedade deve ser neutra em termos de religião. Por outro lado, os críticos da secularização argumentam que a religião é uma força importante para o bem na sociedade, e que sua ausência pode levar a um declínio moral e espiritual. Embora a secularização tenha sido mais comum nos países desenvolvidos, também está ocorrendo em muitos países em desenvolvimento. À medida que a educação e a alfabetização se espalham, as pessoas começam a questionar as tradições religiosas e a buscar novas formas de pensar sobre o mundo. No final, a secularização é um processo complexo que não pode ser visto como bom ou ruim, certo ou errado. É um movimento natural da sociedade que reflete as mudanças culturais e sociais em curso. Cabe a cada indivíduo decidir como se relaciona com a religião e como ela afeta suas vidas.