displasia cervical displasia cervicaldisplasia cervical

A displasia cervical é um termo utilizado para descrever a presença de células anormais no colo do útero. Pode ser classificada em três tipos: displasia leve, moderada e grave. A displasia leve geralmente desaparece sozinha, mas a moderada e grave podem progredir para um estágio pré-canceroso ou canceroso se não tratadas. A principal causa da displasia cervical é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), uma doença sexualmente transmissível. Por isso, a prevenção é essencial e inclui a vacinação contra o HPV, uso de preservativos e exames ginecológicos regulares, como o Papanicolau. O diagnóstico da displasia cervical é feito através do exame de Papanicolau, que é capaz de detectar alterações celulares precoces, antes mesmo destas se tornarem um câncer. Caso algum resultado seja anormal, é necessário realizar a colposcopia, que é um exame para verificar a área afetada e, se necessário, realizar uma biópsia. O tratamento da displasia cervical varia de acordo com o tipo e a gravidade. Pode ser feito através de procedimentos cirúrgicos, como a conização, ou com a aplicação de ácido tricloroacético ou crioterapia. Em casos mais graves, pode ser necessária a histerectomia, que é a remoção do útero. É importante lembrar que a displasia cervical não é um câncer, mas sim uma condição que pode progredir para um estado pré-canceroso ou canceroso. Por isso, é fundamental realizar exames preventivos e manter hábitos saudáveis, como evitar o tabagismo e ter relações sexuais seguras, para reduzir o risco de desenvolver a doença.